As regras de trânsito são essenciais para o bom funcionamento do tráfego. E, entre as principais formas de organização de trânsito, encontramos os semáforos. Inclusive, todos nós já estamos acostumados às suas cores tradicionais: o vermelho significa “pare”, o amarelo significa “atenção” e o verde significa “siga”. Porém, recentemente, muito se tem falado sobre a possibilidade de acrescentar uma quarta cor a ele. De acordo com os defensores dessa mudança, o objetivo é melhorar a interação entre os carros autônomos, os condutores de carros tradicionais e os sistemas de sinalização. Mas, o que representará a cor branca no semáforo? Confira mais a seguir.

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Cor branca no semáforo: as perspectivas e a sua função

A Universidade de Carolina do Norte, nos EUA, desenvolveu uma proposta de acrescentar uma quarta cor aos semáforos. De acordo com os especialistas da universidade, acrescentar uma cor branca a esse item tão importante de sinalização deve melhorar o tráfego no trânsito e deixar os cruzamentos mais seguros e eficazes, principalmente para carros autônomos, ou dirigidos por IA. Mas, o que representaria a cor branca no semáforo exatamente?

Ela seria como um “siga em frente” e a sua criação foca no melhor funcionamento do fluxo do trânsito em relação aos carros autônomos. A ideia surgiu devido ao fato dos carros sem condutores humanos “enxergarem” as cores dos semáforos de uma forma diferente, entendendo melhor o comando da luz branca. Com isso, a ideia é reduzir o tempo das viagens, já que esse item reduziria o tempo que esses carros ficam parados. Inclusive, os especialistas relatam que essa implantação deverá reduzir cerca de 25% do tempo de atraso que normalmente acontece em vias de cruzamento. Sem contar que, além da melhora do próprio trânsito, haveria uma maior segurança para os pedestres e os outros veículos.

E, engana-se quem pensa que essa é uma realidade muito distante. Na verdade, a cor branca no semáforo já está em fase de testes em alguns países. Por exemplo, em Madri já existe para essa finalidade. Porém, ainda não há uma previsão respeito de quando ela entrará em uso na prática. De qualquer forma, essa mudança não influenciaria em nada as cores já existentes, que se manteriam as mesmas.

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Como era o primeiro semáforo e como ele surgiu?

Agora, uma curiosidade sobre os semáforos!  Eles surgiram na Europa, mais especificamente em Londres. Inclusive, a sua localização era em frente ao famoso Parlamento. Tendo surgido em 1868, o seu objetivo principal era controlar o fluxo de charretes e proteger os pedestres, já que a quantidade de incidentes entre esses meios de transporte e os pedestres vinham aumentando.

Porém, o primeiro semáforo era um pouco diferente do de hoje. Por exemplo, as suas luzes não eram tão intensas. Além disso, havia uma espécie de “braço” para controlar o fluxo. Era algo como um oficial de controle de tráfego, aqueles que hoje em dia ficam controlando o trânsito com as mãos quando um semáforo deixa de funcionar.

Porém, esse semáforo daquela época não era tão seguro assim, isso porque, já ocorreu até mesmo uma explosão, já que era movido a gás. Então, esses semáforos deixaram de funcionar em 1929, quando aconteceu a sua proibição, por motivos óbvios.

Mas foi nos EUA que surgiu um modelo um pouco mais similar ao que usamos hoje. Ele já possuía as três cores de hoje, em forma de lâmpadas.

Por fim, o modelo que usamos hoje foi criado por Garrett Morgan, inclusive, ele o vendeu para a General Electric por cerca de quarenta mil dólares. Pode até não parecer muita coisa hoje, porém, talvez, para a época fosse um bom negócio.

De qualquer forma, graças à sua criação, hoje podemos contar com um trânsito mais seguro e organizado.